Várias companhias aéreas cortaram voos internacionais para o Brasil devido à pandemia do coronavírus e às restrições de viagens impostas por diversos países. Porém, algumas empresas continuam operando ligações no mês de abril de cidades no exterior para São Paulo e Rio de Janeiro.
As poucas rotas internacionais ainda em atividade estão sendo usadas por brasileiros que estão no exterior para voltar ao Brasil. O Itamaraty informou em nota que está buscando todas as opções para repatriar os nacionais residentes no Brasil que encontraram problemas com seus voos de retorno ao país.
O ministério das Relações Exteriores informa ainda que, caso seja possível o retorno ao Brasil por voo comercial, “essa opção deve ser sempre considerada tendo em vista que outras opções de repatriação podem ser inviáveis ou demoradas em alguns lugares”.
“A opção de voos fretados está sendo considerada para regiões em que se verificou total interrupção do tráfego aéreo e outras possibilidades de repatriação não são viáveis”, diz em nota. “São voos pagos pelo governo brasileiro e que dependem de negociação específica com governos estrangeiros, não apenas na origem do voo, mas, em diversas ocasiões, com eventuais escalas.”
Veja abaixo a situação das principais empresas aéreas que operam no Brasil.
Azul:
A empresa brasileira continua operando voos internacionais de Campinas/SP para Orlando às sextas-feiras e o trajeto contrário aos sábados. Já do aeroporto de Viracopos para Fort Lauderdale, o voo é realizado às segundas-feiras e o trajeto contrário às terças-feiras.
GOL:
A companhia brasileira suspendeu todos os seus voos para o exterior até o dia 30 de junho, como forma de garantir a segurança de seus clientes e funcionários e se adequar ao novo cenário de demandas por transporte aéreo devido ao coronavírus.
Latam:
A empresa afirmou que as operações internacionais regulares de passageiros estão suspensas entre 13 e 30 de abril devido às restrições sanitárias impostas por diferentes países e queda de demanda.
Aerolíneas Argentinas:
A companhia cancelou todos os seus voos regulares para o Brasil a partir de 19 de março. De acordo com o sistema de reservas em seu site oficial, as operações entre os dois países recomeçam a partir de 1 de maio.
Aeromexico:
A empresa suspendeu seus voos diretos que conectam a Cidade do México a São Paulo, de 1 a 30 de abril. Em comunicado, ela afirma que reiniciará suas operações para o aeroporto de Guarulhos a partir de 1 de maio.
Air Canada:
A companhia canadense suspendeu os voos diretos de Toronto para São Paulo até 1 de junho. A empresa voltará a operar o trajeto a partir de 2 de junho.
Air China:
Os voos diretos da companhia chinesa, que ligam São Paulo a Madri, estão suspensos até 31 de maio. A data, porém, está sujeita a alteração.
Air Europa:
A empresa espanhola não opera em abril os voos de Madri para São Paulo, Fortaleza, Salvador e Recife.
Air France:
Durante o mês de abril, a companhia francesa opera três vezes por semana entre Paris e São Paulo; e uma vez por semana entre a capital francesa e o Rio de Janeiro. O trecho entre Rio e Paris será feito às quartas-feiras, e o trajeto contrário às segundas-feiras. Já a ligação entre São Paulo e a capital francesa será realizada aos domingos, terças e quintas-feiras; e o trajeto contrário aos domingos, terças e sextas-feiras.
Alitalia:
A companhia italiana anunciou que suspendeu temporariamente o voo diário entre São Paulo e Roma a partir desta sexta-feira (03/04). Com isso, a empresa, que já havia anunciado o cancelamento das operações entre o Rio de Janeiro e a capital italiana, não terá voos regulares para o Brasil no mês de abril. De acordo com a Alitalia, as operações retornam a partir de 1 de maio.
Amaszonas:
O site da companhia aérea boliviana afirma que os voos de e para a Bolívia partindo de Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro foram interrompidos a partir de 1° de abril e serão retomados em 2 de junho. A programação, porém, pode ser alterada seguindo decretos emitidos pelos países envolvidos.
American Airlines:
A companhia americana afirmou que não operará voos para o Brasil em abril.
Avianca:
A Avianca não realizará voos entre seus destinos no Brasil e Bogotá em abril. A empresa colombiana espera retomar gradualmente seus trajetos domésticos em 13 de abril e, seus voos internacionais, a partir de 1° de maio.
Avior:
A empresa venezuelana, que opera a rota entre Manaus e Caracas, suspendeu todos os voos entre 17 de março e 17 de abril.
Boliviana de Aviación:
A empresa cancelou todos os seus voos até 15 de abril. No site oficial da companhia aérea boliviana é possível comprar voos diretos de São Paulo para Cochabamba a partir de 16 de abril e para Santa Cruz de la Sierra a partir de 17 de abril.
British Airways:
A assessoria de imprensa da companhia aérea britânica, que realiza voos diretos de Londres para São Paulo e Rio de Janeiro, afirmou que “a situação está em rápida evolução” e que recomenda a todos os clientes que verifiquem as últimas informações de voos em seu site oficial. A reportagem, porém, encontrou voos diretos entre Londres e São Paulo a partir do dia 23 de abril e o trajeto inverso a partir de 24 de abril.
Cabo Verde Airlines:
A companhia do país africano suspendeu todas suas operações a partir de 18 de março por um período de pelo menos 30 dias.
Copa Airlines:
O governo do Panamá decretou a proibição de todos os voos internacionais de passageiros de 22 de março até 21 de abril. Com a medida, a Copa Airlines, que serve 80 destinos em 33 países, entre eles o Brasil, suspendeu temporariamente suas operações.
Delta Airlines:
A empresa americana informou que suspendeu temporariamente todos os voos entre Brasil e EUA. O serviço entre Atlanta e Rio foi interrompido em 29 de março; Nova York-São Paulo desde 28 de março; e Atlanta-São Paulo a partir de 03 de abril.
Edelweiss:
A empresa suíça informou que não realizará a ligação entre Zurique e Rio de Janeiro em abril.
Emirates:
De acordo com uma diretiva do governo dos Emirados Árabes Unidos, a Emirates suspendeu temporariamente todos os serviços de passageiros a partir de 25 de março. Porém, o sistema de reservas mostra que a empresa voltará a operar de Dubai para São Paulo a partir de 1° de maio (e o trajeto contrário a partir de 2 de maio) com o Airbus A380; e de Dubai para o Rio de Janeiro a partir de 22 de maio (e o trajeto contrário a partir de 23 de maio) com o Boeing 777-300ER.
Ethiopian Airlines:
Em abril, a companhia nacional da Etiópia conectará São Paulo e Adis Abeba (e demais conexões) duas vezes por semana. O trajeto do aeroporto de Guarulhos para a capital etíope ocorre aos domingos e quintas-feiras. Já o trajeto contrário aos sábados e quartas-feiras.
FlyBondi:
A empresa de baixo custo da Argentina suspendeu todos os seus voos até 30 de abril. Em um comunicado, a companhia diz que as operações serão reativadas a partir de 1 de maio.
Iberia:
A companhia espanhola não realizará voos regulares de Madri para São Paulo e Rio de Janeiro em abril. De acordo com a assessoria de imprensa, a empresa opera no momento somente alguns voos especiais para repatriar espanhóis.
JetSmart:
A empresa de baixo custo chilena não realizará voos internacionais no mês de abril.
KLM:
De 29 de março a 3 de maio (inclusive), a KLM atenderá 25 destinos intercontinentais e 32 europeus. No Brasil, a empresa conectará Amsterdã e São Paulo às quartas-feiras e sábados; e de São Paulo para a capital holandesa às segundas e sextas-feiras. De acordo com o site oficial da companhia, os voos diretos da capital holandesa para o Rio de Janeiro (e o trajeto contrário) e para Fortaleza (e o trajeto inverso) recomeçam no dia 4 de maio.
Lufthansa:
Até 3 de maio, a empresa alemã voará de São Paulo para Frankfurt três vezes por semana: às segundas, quintas e sábados. Já no sentido contrário, os voos serão às quartas, sextas e aos domingos. Neste período, a companhia deixa de realizar os serviços diretos entre Frankfurt e Rio, além de Munique para São Paulo.
Norwegian:
A empresa não operará o trajeto entre Londres e Rio de Janeiro em abril.
Qatar Airways:
A empresa continua operando seus voos entre São Paulo e Doha (e conexões para outros destinos internacionais) aos domingos, segundas, quartas e sextas-feiras. O trajeto contrário acontece aos sábados, domingos, terças e quintas-feiras. No site oficial da companhia são mostrados voos até a metade de abril.
Royal Air Maroc:
A companhia marroquina suspendeu os voos de Casablanca para São Paulo e Rio de Janeiro. Ela volta a operar os voos para Guarulhos em 1 de maio; para o aeroporto do Galeão, em 10 de junho.
Sky:
A empresa de baixo custo do Chile cancelou todos seus voos de Santiago para São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador. Ela pretende retomar as operações a partir de 1 de maio.
South African Airways (SAA):
Antes do início da pandemia de coronavírus, a empresa sul-africana já havia anunciado o cancelamento de sua rota entre São Paulo e Johanesburgo.
Surinam Airlines:
A empresa aérea do Suriname, que faz voos regulares entre Panamaribo e Belém, no Pará, afirma em seu site oficial que a partir de 16 de março começou a executar voos para repatriar passageiros.
Swiss:
A empresa suíça informou que até o dia 19 de abril o único destino de longo curso será entre Zurique e o aeroporto de Newark, em Nova Jersey, nos EUA.
TAAG – Linhas Aéreas de Angola:
O site da empresa aérea angolana não comercializa voos entre São Paulo e Luanda até 30 de abril.
TAP:
A companhia aérea portuguesa – que opera para vários destinos brasileiros como São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Natal, Brasília e Porto Alegre – fez seu último voo do Brasil para a Europa no dia 1° de abril. Nesse momento, a malha aérea da TAP ficará restrita aos voos das ilhas dos Açores e da Madeira para Portugal continental.
Turkish Airlines:
A empresa turca, que realiza o voo direto entre Istambul e São Paulo, informou que cancelou todos seus voos internacionais entre 27 de março e 1° de maio.
United:
A companhia americana continua voando diariamente a rota entre São Paulo e Houston em abril.
Virgin Airways:
A empresa aérea britânica adiou o lançamento da rota entre Londres e São Paulo de 29 de março para 5 de outubro devido à pandemia de coronavírus.
Obs.: As informações acima podem sofrer alterações a qualquer momento.
Fonte: DW Brasil